domingo, 25 de fevereiro de 2007

[sente-se, jovem e apenas fale]

[ Fim de semana de bobeira em casa + muitas músicas do Ben Harper = rascunhos em folhas já usadas de cadernos antigos.]

Sonhos. Partidos, quebrados, criados, refeitos. Sonhos que guiam ou que obrigam a soltar as rédeas. Futuro que não chega nunca. Passado que teima em não ir embora. E o presente. Realidade. Intermitente. Morna, bastante reveladora e um tanto sem graça. Porque agora a imagem no espelho é refletida diferente. Não se vê aquilo tudo. O futuro não é presente. É apenas futuro. Incerto, surdo e mudo, tão intangível quanto tem que ser. O vidro não reflete sonhos. E nem o que queremos ser, mas é incrível como se pode olhar e ver apenas o que se quer ver. Espelho, espelho meu... Não me mostre meus sonhos, que estes já sei de cor. Não me mostre a Lua de amanhã, se basta olhar pra cima pra ver a Lua de hoje. E o ontem... O ontem é uma armadilha. Não quero que o tempo volte. Saudosismo saudável não existe, pois quando lembro do ontem, perco o hoje. Deixo de construir meu amanhã. Espelho meu... Me mostra só o que sou.... Que eu guardo o passado e tranco com carinho, escondo a chave em algum lugar. Pra abrir um dia, quem sabe... Talvez quando o amanhã chegar.

Um comentário:

Anônimo disse...

teste
:P